Litíase (Cálculos renais)
As pedras nos rins são um problema bem comum, acometendo até 10% da população. Apesar de haver uma predisposição genética importante, existem vários fatores de risco para formação de cálculos renais, sendo o principal a baixa ingesta de água. Consumo em excesso de carne vermelha e alimentos com sódio, baixa ingesta de verduras e frutas cítricas e a obesidade também aumenta o risco. Ao contrário do que muitos pensam, não se deve restringir o cálcio. Leite e queijo estão liberados. Cortar o cálcio aumenta o risco de litíase renal. Algumas doenças como gota e hiperparatireodismo também podem favorecer bastante a formação de pedras.
O quadro clínico é bem variado, podendo ser inclusive assintomático. Por outro lado, em alguns casos pode apresentar dor em cólica de forte intensidade (muitas vezes a pior dor da vida), sem posição de melhora. Ela pode ser acompanhada de náuseas e vômitos. Também é comum haver sangue na urina e vontade de urinar com maior frequência.
O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem como radiografia ou ultrassom. Entretanto, a tomografia computadorizada sem contraste continua sendo o melhor exame, descrevendo com detalhes a quantidade, localização e densidade das pedras.
Pedras pequenas e assintomáticas podem ser acompanhadas, sem necessidade de tratamento cirúrgico. Já cálculos maiores ou que estão causando sintomas podem requerer tratamento.
Há diversas formas de tratamento, a maioria deles minimamente invasivos com rápida recuperação. A escolha do tratamento ideal depende do tamanho e localização do cálculo associado a preferência do paciente.
Após o tratamento, o seguimento é fundamental para que se investigue se há alguma predisposição para formação de pedras. Nesse caso, podemos prevenir a formação de novos cálculos renais.
DR. BRUNO CASTELO
CRM CE 16.185 RQE 11557
Sou médico Urologista em Fortaleza/CE com aperfeiçoamento em Cirurgia Robótica. Aqui você encontra informações confiáveis sobre doenças, procedimentos e cirurgias nas quais atuo.